Descrição para cegos: foto de Dilma e Hilary, juntas, sorrindo para câmera. |
Luan
Alexandre
Dilma Rouseff, ex-presidente do Brasil e Hilary Clinton, candidata a presidência dos Estados Unidos, têm mais coisas em comum além de serem duas mulheres em posições políticas relevantes de dois países poderosos no cenário internacional. Suas candidaturas foram em parte rechaçadas por uma grande parte da população por um discurso que infelizmente ainda é bastante sustentado atualmente: o discursto machista.
Em 2014, Dilma Rousseff foi eleita presidente do Brasil. Alheio ao cenário político da sua campanha, muitas das críticas que recebeu de nada tinham a ver com sua condição de administradora do país, mas sim, pelo seu gênero. Desde críticas duras a sua aparência a até mesmo adesivos pornográficos que foram espalhados pelo país ao longo de seu mandato, a ex-presidente foi alvo de rejeição de muita gente apenas pelo fato de representar uma mulher no comando do poder.
Já nos Estados Unidos, Hilary Clinton iniciou sua campanha para ser a primeira presidente mulher dos Estados Unidos. A reação de uma parte da população foi exatamente como a que aconteceu com Dilma. Ainda mais porque a população americana tem a fama de ser bastante nacionalista e conservadora em grande parte do território do país. Nas próprias palavras de Hilary, ela disse que aprendeu a ser mais contida e forte nos seus dicursos, porque qualquer afetividade a mais que fosse demonstrada seria considerado por muitos como sua “natureza exarcebada e histérica feminina”.
Seja com Hilary ou com Dilma, o fato é que a política não só nesses países mas no resto mundo ainda reluta em ter a presença feminina em cargos tão importantes. Mas engana-se quem pensa que elas foram casos isolados. Elas apenas abriram espaço para um futuro onde mais e mais mulheres estarão ocupando futuramente, em uma sociedade que cada vez mais exige e precisa de representação feminina em seu todo.
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