Descrição para cegos: imagem da cantora Beyoncé com um cartaz "We can do it!" de fundo. |
Uma primeira impressão da palavra Feminismo traz diversas alusões às mentes das pessoas. Uns podem lembrar-se
do movimento extremista, enquanto outros vão remeter-se à luta por igualdade de
gênero. Por ser uma palavra que traz bagagens históricas riquíssimas de
mulheres que fizeram de suas ações uma referência para os dias de hoje
(exemplos de Emma Guldman e Marie Curie), atualmente o Feminismo está sendo vinculado
à cantoras da música pop internacional, tratado como uma ideologia a ser
defendida. Mas a questão é: até que ponto isso é verdadeiro? E a que preço?
Ultimamente a mídia tem mostrado as cantoras Beyoncé e
Miley Cyrus como adeptas do Movimento Feminista (moderno). Enquanto Emma e
Marie, em sua época, tiveram uma forma de protestar a favor da equidade de
gênero, também aquelas estariam prontas para militarem a favor do Feminismo. Em
suas canções, por exemplo, Beyoncé revela claramente em "Run the World
(Girls)" uma versão idealista de empoderamento feminino e a mulher como
superior ao homem. Assim também Cyrus, que se considera publicamente como
Feminista, tanto em suas entrevistas como no seu próprio modo de viver.
Entretanto, a crítica considera essas atitudes um
marketing da cultura pop musical para ganhar mais público através da “novidade”.
Seria uma forma de vender uma ideologia em favor de um maior alcance. Enquanto
antes a palavra Feminismo nem era
mencionada pelas artistas por trazer uma conotação negativa, agora está sendo
cantada. A Beyoncé de “Run the World (Girls)” é a mesma de “Drunk in Love” que
contém trechos que remetem a uma situação de abuso e violência contra mulher.
Da mesma forma Miley se contradisse quando fez uma performance em 2013 e seminua
cantou “Blurred Lines”, música que faz forte alusão ao enaltecimento do estupro
e à desvalorização da mulher. (Maryellen Bãdãrãu)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por participar. Seu comentário logo será publicado.