terça-feira, 24 de outubro de 2017

Conheça o Fórum de Mulheres da UFPB

Descrição para cegos: imagem mostra mesa composta pelas palestrantes descritas no texto. À frente, uma faixa escrita: ‘Fora Temer’ e atrás uma foto escrita: ‘Mulheres UFPB’.
Por Mikaella Pedrosa

Aconteceu terça-feira (18) o debate Assédio Sexual nas universidades: enfrentamentos em tempos de crise, na Universidade Federal da Paraíba. Trata-se de um movimento organizado pelo Fórum de Mulheres em Luta da UFPB, que tem como objetivo discutir e ampliar políticas internas para mulheres e grupos vulneráveis na Universidade Federal da Paraíba. 
A mesa foi composta pelas representantes do Fórum, Margarete Almeida, Juciane de Gregori e Ana Margarida Andrade dos Santos; e pela presidenta nacional do sindicato das universidades públicas, o Andes, Eblin Farage.

Como começou
O Fórum iniciou as atividades no ano passado, impulsionado pelos relatos de professoras, alunas e técnicas administrativas que continuamente estão sendo assediadas dentro da universidade. O grupo conta com representação em todos os Campi da UFPB e tem organização descentralizada.
“Nós funcionamos de forma auto-organizada e por isso as demandas pretendem atender a todas as mulheres em suas especificidades e níveis de violência”, explicou a professora do Departamento de Jornalismo Margarete Almeida.

Audiência pública
Dentro das propostas que a organização pensou, durante o Seminário de Mulheres, que foram encaminhadas para a Reitoria por meio de audiência, incluiu-se: a necessidade de implantação de ouvidoria específica para receber denúncias de violência contra a mulher; treinamento de mulheres para trabalhar na ouvidoria; ampliação de creches e serviços para mães da UFPB; ampliação e atenção aos direitos das mulheres trans, bissexuais e lésbicas.
“Esse é um movimento que pela primeira vez em muito tempo está estremecendo a universidade. A luta e a organização dessas mulheres estão sendo ouvidas e a reitoria precisa atender”, falou durante a palestra o professor e sindicalista Daniel Antiquera.
        Com seminários, reuniões, cursos e debates, o Fórum de Mulheres da UFPB recebe cada vez mais mulheres que compartilham de histórias de violência dentro da universidade. As propostas podem ser encontradas na página do Facebook do movimento de mesmo nome.




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