Por
Tereza Figueiredo
Ana
Lima Carmo nasceu no Ceará, em 13 de abril de 1915 e,
posteriormente, mudou-se para a Bahia, onde recebeu o título de
cidadã. Formada em Direito e Letras, Ana Lima Carmo adotou o nome de
Ana Montenegro, através do qual ficou conhecida pela sua luta em
defesa dos Direitos Humanos.
Ana
fundou a União Democrática de Mulheres da Bahia e participou da
fundação da Federação Brasileira de Mulheres e do Comitê
Feminino Pró-Democracia, sendo uma ativista dos Direitos Humanos até
o seu falecimento, em 2006.
Filiada
ao Partido Comunista Brasileiro, foi a primeira mulher do Brasil
exilada no período da ditadura militar. Durante o tempo no qual
ficou fora do país, trabalhou em diversos organismos internacionais,
a exemplo da ONU e da Unesco. Ana Montenegro lutou, principalmente,
pela redemocratização do Brasil, pela defesa dos direitos da
mulher, do trabalhador, e contra o racismo, tendo sido indicada ao
Prêmio Nobel da Paz em 2005.
Em
seu centenário, Ana foi homenageada por diversas emissoras de rádio
e televisão, sites e organizações, a exemplo da OAB da Bahia, de
que foi assessora, atuando em prol dos Direitos Humanos junto à
instituição.
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