Descrição para cegos: foto traz uma mulher com trajes indígenas, olhando para uma bola equilibrada no seu joelho. |
Certa vez, num
ambiente de aprendizagem e discutindo futebol, as mulheres do local em que eu
estava foram surpreendidas com a seguinte indagação, após uma completa
explicação sobre a regra do impedimento: entenderam, meninas? O local estava
repleto de rapazes também, mas os olhares se voltaram todos para nós. Mais
humilhante foi acompanhar as gargalhadas.
É irrefutável o
machismo dentro do futebol. Não só na questão teórica, de entendimento do
esporte, mas também da vulgaridade imposta a nós. Somos musas, somos a mãe do
juiz que roubou para o time adversário, somos o jogador que foi fraco demais ao
chutar a bola, somos aquelas que não sabem exatamente que time está jogando.
A seção Ativismo de Sofá, do Portal Fórum, trouxe
uma série de propostas para cair por terra com o preconceito de gênero
perpetuado no futebol. “O que precisamos fazer para que o futebol deixe de ser
esse ambiente que exalta o machismo? Quais mudanças precisamos buscar?” Para ler o artigo, clique aqui.
(Dani Fechine)
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