domingo, 28 de agosto de 2016

Uma semana para discutir diversidade, gênero e sexualidade

Descrição para cegos: cartaz do evento que tem na parte superior faixa formada pelas cores do arco íris, que vai até a metade da esquerda e o restante por uma combinação da marca da luta feminista - que consiste no símbolo do gênero feminino com um punho fechado no meio – e quadrados com faixas horizontais azul/branca/azul. À esquerda vêm-se ainda os logos das entidades patrocinadoras e, em tamanho maior o símbolo da semana, uma flor multicolorida cujas pétalas podem ser vistas como desenhos estilizados de pessoas. À direita, o nome do evento e período de realização.
Por Vandicleydson Araújo

A 1ª Semana UFPB da Diversidade, Gênero e Sexualidade será aberta nesta segunda-feira, às 19 horas, no auditório 412 do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes na Universidade Federal da Paraíba e se estende até a sexta-feira com palestras, mesas-redondas, aulas públicas, performances artísticas e reuniões de grupos de trabalho sobre os temas políticas públicas, violência, saúde e educação. A primeira atividade será a palestra ministrada por Érica Capinan, Coordenadora de Educação para Diversidade da Secretaria de Educação do Estado da Bahia.

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Seminário discutiu violência contra a mulher negra

Descrição para cegos: quatro integrantes do seminário sentadas à mesa do evento. Da esquerda para a direita: Priscila Estevão, Durvalina Rodrigues, Terlucia Silva e Roberta ischultis. 

Por Vandicleydson Araújo


       O seminário 10 anos da Lei Maria da Penha: interfaces entre o racismo e a violência doméstica foi realizado no Auditório do Centro de Ciências Jurídicas na Universidade Federal da Paraíba, em João Pessoa, na tarde da última sexta-feira. O evento foi promovido por uma série de entidades ligadas à luta das mulheres negras como a Abayomi – Coletiva de Mulheres Negras e a Bamidelê - Organização de Mulheres Negras, coordenado por Tatyane Guimarães (Rede de Mulheres em Articulação na Paraíba) e Anadilza Maria Paiva (Cunhã – Coletivo Feminista). Em entrevista, Tatyane falou sobre os principais pontos do seminário:

terça-feira, 16 de agosto de 2016

A cultura do estupro ainda pulsa na academia

Descrição para cegos: foto de um cartaz onde originalmente está escrito "Melhor time do CCM" em letras menores e, no centro em letras maiores "DOPASMINA". Sobre esse letreiro, escrito com pincel atômico, lê-se "Respeita as mina!" e, como corrigindo o texto original, em vez do DOPA sugere JUNTA. Por fim, embaixo, acrescenta: "Juntas somos + fortes".

O Coletivo Nise da Silveira, formado por alunas dos cursos da área de saúde da Universidade Federal da Paraíba, divulgou terça-feira uma nota em repúdio à escolha do nome de um dos times formados por alunos do curso de Medicina da instituição. A nota denuncia o trocadilho envolvido na palavra “Dopasmina”, que é originalmente o nome de um neurotransmissor produzido pelo cérebro, mas usado também para denominar festas em que as mulheres (minas) são dopadas e abusadas sexualmente. A nota ganhou o apoio de várias outras entidades, como se pode conferir abaixo.

Nota de repúdio ao termo "Dopasmina" escolhido pela Turma 99 do Curso de Medicina da UFPB como seu nome de time