terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Violência contra mulher e ironia ao que é correto

Descrição para cegos: imagem apresenta questão elaborada pelo Medgrupo. Contém uma mulher deitada numa cama com suas partes íntimas expostas e sua vagina exalando um odor em decorrência de corrimento vaginal. Em primeiro plano, um rapaz foge tapando o nariz.
Por Cisco Nobre

Uma grande instituição de educação protagonizou um exemplo de desumanidade ao levantar questões de gênero nas últimas semanas. O Medgrupo, gigante no ramo de ensino para concursos de profissionais da Medicina, chamou atenção ao ter suas apostilas divulgadas nas redes sociais. O conteúdo do material apresenta vários tipos de violência ao corpo feminino, questionando, além da estrutura física da mulher, o seu caráter. Indagada sobre o caso, a empresa alegou ser contra a agenda do “politicamente correto”.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Pesquisador propõe feminismo como tema central dos direitos humanos

Descrição para cegos: foto de Cesar Baldi olhando para a câmera. Atrás dele veem-se as rampas de acesso ao CCJ da UFPB e parte da feira cultural do Seminário Internacional de Direitos Humanos (uma banca de livros onde uma mulher conversa com alguém e um suporte para expor roupas à venda).


Segundo Cesar Baldi, a crítica aos privilégios da masculinidade feita pelo feminismo não pode continuar sendo tratada como um adendo aos direitos humanos. Ele também faz restrições à forma como esses temas são abordados na universidade. Para o pesquisador, essa abordagem é de baixa intensidade, vinculada à vertente da cidadania, não trabalhando duas questões fundamentais: a sexual e a racial. Cesar Augusto Baldi tem doutorado em Direitos Humanos e Desenvolvimento pela Universidade Pablo de Olavide, na Espanha. Ouça a entrevista que o repórter Diego Nascimento realizou para o Espaço Experimental, programa que vai ao ar todos os sábados, às 9 horas, na Rádio Tabajara AM (1.110 kHz) produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Vitor Feitosa)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Filme disseca questões de gênero na década de 1980

Descrição para cegos: cartaz do filme Terra Fria.
 Charlize Theron, a protagonista, à frente,
e atores coadjuvantes ao fundo.
Por Cisco Nobre


Protagonizado pela atriz sulafricana Charlize Theron, o drama americano chamado Terra Fria, lançado em 2005, conta a história de Josey Aimes. Desempregada e sofrendo preconceito dentro e fora de casa, a mulher decide trabalhar nas minas de ferro para se sustentar. Principal fonte de renda da cidade do norte do estado de Minnesota, o local é tenebroso e tem maioria dos funcionários de gênero masculino. Baseado em fatos reais, filme se passa em 1989 e apresenta o primeiro processo coletivo de mulheres por direitos trabalhistas nos Estados Unidos.