sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Táxi Rosa oferece corridas com motoristas mulheres

Descrição para cegos: Uma flor desenhada
 na cor rosa com o nome Táxi Rosa acima.
Por Vandicleydson Araújo

Táxi Rosa é um serviço de transporte equipado com atendimento via aplicativo de celular que oferece à clientela feminina, a certeza de ser transportada por mulheres motoristas registradas e uniformizadas, e a segurança de que não existirá qualquer tipo de assédio ou constrangimento ao usar o serviço. O aplicativo já tem quase 100 motoristas registradas e cerca de 1.200 usuárias cadastradas.
As mulheres que fundaram o Táxi Rosa e tiveram a iniciativa da criação do aplicativo, são também motoristas da frota: Denise Azevedo, Dora Santos e Fátima Ramos. Graças a elas, o serviço ganhou notoriedade em proporção nacional e acadêmica. “Aqui no Rio, já fomos tema de prova de faculdade” informa Denise.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Por que a Lei Maria da Penha não é suficiente?

legenda para cegos
Descrição para cegos: foto em preto e branco de uma mulher sentada em uma calçada, de cabeça baixa, com os braços apoiados nos joelhos.
Por Luan Alexandre

Em agosto a Lei Maria da Penha completou dez anos de vigência. Com o intuito de diminuir a violência contra a mulher, ela garante punição ao indivíduo que pratica violência doméstica ou familiar, além de oferecer proteção às vítimas.
Nesses dez anos, observaram-se avanços em relação a alguns quesitos; vidas foram salvas, agressores punidos e projetos de educação social postos em prática. Apesar disso, ainda há muito no que avançar: no Brasil, estima-se que cinco mulheres são espancadas a cada dois minutos e o parceiro, seja marido, namorado ou ex, é o responsável por mais de 80% dos casos reportados, segundo uma pesquisa do grupo Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado, de 2010.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Flor do deserto: a cruel tradição da mutilação genital feminina


Descrição para cegos: poster do filme traz uma foto de um rosto
feminino sendo parcialmente coberto por um tecido,
também contendo o nome "Flor do Deserto" em destaque.

































 Por Laís Suassuna 

        Lançado em 2010 e dirigido pela americana Sherry Hormann, o longa-metragem Flor do Deserto (Desert Flower, em inglês) conta a história real da modelo somali Waris Dirie, interpretada por Liya Kebede, que aos 12 anos fugiu de seu país natal procurando se livrar de um casamento arranjando, e em busca de melhores condições de vida.
 Narrando a trajetória de Waris desde o início de sua viagem conturbada pelo continente africano até sua chegada em Londres e ascensão como modelo, o filme aborda diversos temas sociopolíticos e culturais que afetam o cotidiano de mulheres em todo mundo, e principalmente na África.