quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Violência contra a mulher é constante no Brasil

Descrição para cegos: infográfico com o mapa-múndi onde estão dispostos os 5 primeiros países com o maior índice de mulheres assassinadas no mundo. São eles: 1º: El Salvador; 2º: Colômbia; 3º: Guatemala; 4º: Rússia; e 5º: Brasil. Os dados são da Organização Mundial da Saúde.

A violência contra a mulher está enraizada no nosso cotidiano e se manifesta de várias formas. Mas, em uma sociedade machista como a do Brasil, muitas pessoas negam essas variações, o que contribui para esconder a existência dessa violência e reforçar relações de poder desiguais entre homens e mulheres que culmina em seu resultado trágico: o feminicídio. Além disso, a indústria cultural difunde estereótipos de gênero, reforçando o machismo e o sexismo. Confira uma reportagem sobre o assunto, produzida por mim, Carmem Ferreira, Danilo Monteiro, Lucas Campos e Mikaella Pedrosa, para o site Viajante Paranoide. (Felipe Lima)

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

"Girl power"

Descrição para cegos: tirinha com 4 quadros. Acima do 1º quadrinho, aparece a frase: “setor criativo”. Neste, mulher sugere a seu chefe que comecem a produzir blusas com “estampas feministas”, ao que ele responde, aborrecido: “e você acha que eu quero essas coisas de feminazi aqui?”. No 2º, um homem sugere: “chefe, as nossas concorrentes tão estampando as blusas com frases como ‘girl power’. Por que simplesmente não seguimos a onda?”. No 3º, o chefe responde, satisfeito: “genial, Beto! A modinha dá lucro mesmo. Você merece um aumento”. No último quadrinho, a mulher aparece chateada.

Confira a tirinha no tamanho original.

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Desaprincesamento

Descrição para cegos: Montagem com as fotos das professoras entrevistadas no estúdio, durante a entrevista. À esquerda: foto da professora Glória Rabay. À direita: foto da professora Zulmira Nóbrega.

Neste sábado, o Espaço Experimental recebeu as professoras Glória Rabay e Zulmira Nóbrega, do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Elas foram convidadas para falar sobre desprincesamento, algo como o feminismo na infância, que permite as meninas se livrarem dos clichês impostos pelos padrões da sociedade conservadora e reproduzidos pelos meios de comunicação de massa. A produção foi de Gabriela Güllich, Marina Cabral e Robson Martins. O Espaço Experimental é um programa que vai ao ar todos os sábados, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Felipe Lima)

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

A cegueira dos estereótipos: a mulher muçulmana

Descrição para cegos: foto de uma jovem sorrindo. Ela está usando um véu tipicamente muçulmano.
Por Felipe Lima

“As mulheres muçulmanas não têm voz, são todas oprimidas e submissas e isso é culpa do Islã”. A afirmação não surpreende ninguém. Não é difícil encontrar uma diversidade de comentários que, como esse, refletem uma visão equivocada dessa religião, bem como outros que difundem um discurso de ódio. É provável que as pessoas que têm esse pensamento não conhecem, por exemplo, Huda Sha’rawi, líder feminista que fundou a União das Feministas Egípcias há quase um século, ou a ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Violência de gênero atinge mais as mulheres negras

Descrição para cegos: foto de manifestante segurando um cartaz com a frase “a carne mais barata do mercado é a carne negra”. Em segundo plano, há uma multidão.

Quando se trata da mulher negra da periferia, os crimes relacionados às questões de gênero assumem formas diferentes. Elas são as mais atingidas e têm maior dificuldade no acesso à Justiça. Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no Brasil, uma mulher foi assassinada a cada duas horas em 2016 e, segundo pesquisas complementares, entre as vítimas predominam as mulheres negras e pobres. Confira uma reportagem sobre o assunto no site Brasil de Fato. (Felipe Lima)

domingo, 12 de novembro de 2017

Representatividade de gênero em card game

Descrição para cegos: foto de pessoas jogando card sobre uma mesa onde as cartas estão espalhadas.

Por Lucas Campos

O segmento dos card games (ou jogos de cartas) não difere muito do resto do universo nerd. Existe nele diversos tipos de preconceito, como machismo, LGBTfobia, racismo e por aí vai. Se tocarmos na tangente da representação, então, sabemos que encontraremos poucos personagens que agradem às pessoas dos movimentos feminista, LGBTQ+ e negro. Além disso, ainda há muitos estereótipos ao retratar pessoas desses grupos.

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Andes apresenta campanha contra assédio sexual


Descrição para cegos: imagem de 2 cartazes da campanha. O da esquerda mostra mulher com o braço esquerdo erguido e o punho cerrado, como se estivesse protestando. Nele está escrito “Lugar de mulher é onde ela quiser”.  No da direita, uma mulher como se estivesse batendo tambor, escrito “Simpatia não é consentimento”. Em ambas imagens os corpos são mostrados a partir de um ponto acima do ombro.
Por Mikaella Pedrosa

A presidenta do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - Andes-SN, Eblin Farage, esteve presente no debate sobre assédio sexual realizado no dia 18 deste mês na UFPB e apresentou a campanha do sindicato contra o assédio.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Conheça o Fórum de Mulheres da UFPB

Descrição para cegos: imagem mostra mesa composta pelas palestrantes descritas no texto. À frente, uma faixa escrita: ‘Fora Temer’ e atrás uma foto escrita: ‘Mulheres UFPB’.
Por Mikaella Pedrosa

Aconteceu terça-feira (18) o debate Assédio Sexual nas universidades: enfrentamentos em tempos de crise, na Universidade Federal da Paraíba. Trata-se de um movimento organizado pelo Fórum de Mulheres em Luta da UFPB, que tem como objetivo discutir e ampliar políticas internas para mulheres e grupos vulneráveis na Universidade Federal da Paraíba. 
A mesa foi composta pelas representantes do Fórum, Margarete Almeida, Juciane de Gregori e Ana Margarida Andrade dos Santos; e pela presidenta nacional do sindicato das universidades públicas, o Andes, Eblin Farage.

terça-feira, 17 de outubro de 2017

#As Minas nos Games: Naiade

Descrição para cegos: foto de Naiade Caparelli olhando par a câmera.

Por Lucas Campos

Nascida em Goiás, Naiade Caparelli mora em João Pessoa há quatro anos. Antes disso, ela já havia mergulhado no mundo dos jogos virtuais – submergindo naquilo em que há de melhor e também de pior neles. A estudante de Comunicação em Mídias Digitais começou a jogar online quando tinha entre 13 e 14 anos. Hoje, com 23 anos, ela dedica uma parte de seu tempo livre ao League of Legends, mas esse é apenas mais um dos muitos jogos em que ela se aventurou.

quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Revista Seito foi pioneira do feminismo no Japão

Descrição para cegos: fotografia antiga mostra um grupo de mulheres japonesas sentadas, vestidas tradicionalmente. Elas estão reunidas para aprender a escrever. A maioria delas está olhando em direção à câmera. Em segundo plano, um quadro branco com alguns símbolos do idioma japonês escritos.

Apesar da modernização e de avanços que possibilitaram a escolarização de algumas mulheres, o Japão do começo do século XX ainda mantinha ideias patriarcais rigorosas quanto ao papel e o comportamento feminino. Nesse contexto, um grupo de mulheres elaborou um projeto voltado para a audiência feminina, uma publicação em que as japonesasse sentiram representadas.Trata-se da revista literária Seito, que em pouco tempo também acolheu a contestação dos valores da cultura patriarcal da época, tornando-se pioneira no movimento feminista do Japão. Leia a reportagem do Nexo Jornal. (Felipe Lima)

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Evento busca desconstruir imagem da mulher muçulmana oprimida

Descrição para cegos: foto de Wéllida Karla Bezerra sorrindo para a câmera. Ela usa um véu colorido cobrindo todo o cabelo.

O I Encontro de Mulheres Muçulmanas ocorrerá na próxima terça-feira, no auditório do Centro de Educação na UFPB. Coordenado pela professora Wéllida Karla Bezerra, busca desmitificar preconceitos acerca da religião islã, principalmente os que envolvem mulheres. A inciativa é do Programa de Pós-Graduação em Ciência das Religiões da UFPB, do qual Wéllida é doutoranda. Ouça a reportagem que Carolina Jurado realizou para o Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Felipe Lima).

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

#As Minas nos Games: Laís

Descrição para cegos: foto de Laís Figueiredo olhando para a câmera.

Por Lucas Campos

Ela nem mesmo lembra a idade com a qual começou a jogar. Estima, entretanto, que começou em 2008, há quase 10 anos. Naquela época, a menina tinha um computador “cabeção”, que fora comprado por seus pais, uma máquina não muito boa mesmo para os padrões daquele tempo. Lembra-se que costumava jogar games mais bobos e ingênuos, como Neopets ou Habbo Hotel, coisas que ela entende como não-jogos.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

UFPB e ONU por elas

Descrição para cegos: cartaz de divulgação da caminhada com informações sobre horário, local e objetivo do evento.

Por Mikaella Pedrosa

        Acontece nesta quinta-feira (28), às 8h, a I Caminhada Eles Por Elas, na Universidade Federal da Paraíba. Trata-se de um movimento global, lançado em 2014 pela ONU Mulheres para promover o debate sobre a equidade de gênero e empoderamento feminino.
       A UFPB vai ser a primeira Universidade da região Norte e Nordeste a fazer essa caminhada. Na oportunidade será assinado pela reitora Margareth Diniz um termo de adesão que firma compromisso de políticas internas voltadas para a igualdade de gêneros, visando diminuir, principalmente, casos de violência contra a mulher.

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

A revolução será ciberfeminista

Descrição para cegos: foto mostra uma mulher tirando foto de uma parede grafitada

Por Mikaella Pedrosa 

        Sem dúvida as paredes que limitavam o alcance das ideias feministas pelo mundo se tornaram inexistentes. A internet, em especial as redes sociais, proporcionou um meio essencial para a organização política do movimento feminista. Donna Haraway já problematizava em 1985 a “tecnocultura”, que seria a fusão entre o homem, a máquina e o produto disso influenciado por movimentos sociais, como o feminismo. 

sábado, 23 de setembro de 2017

Conheça Beta, a robô feminista brasileira

Descrição para cegos: foto mostra mulher negra gritando para a câmera e uma frase escrita na imagem: "Olá, sou a Beta! Uma robô feminista até o último código!"


Potencializar a luta pelos direitos das mulheres no Brasil: essa é a primeira mensagem de uma robô criada para interagir no bate-papo do Facebook. Beta foi criada no fim do mês passado e já ganhou 10 mil curtidas no perfil da rede social. Basta chamar a robô "no inbox" para receber atualizações e se não quiser mais conversar com ela, é só fechar a janela do chat. Confira a notícia no site Olhar Digital. (Mikaella Pedrosa)