quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Fotógrafa faz ensaio com mulheres militantes da II Guerra Mundial

Descrição para cegos: retrato Galina Ivanova que serviu na Segunda Guerra Mundial.

A polonesa Agnieszka Rayss decidiu homenagear as veteranas do exército vermelho em um ensaio fotográfico que reúne mulheres que serviram à União Soviética, na Segunda Guerra Mundial. Depois da derrota dos nazistas, essas mulheres foram saudadas como heroínas, pois tiveram um importante (e perigoso) trabalho, como o de resgatar feridos na linha de fogo, cozinhar e até guerrear com os demais soldados. A fotógrafa polonesa recebeu diversos prêmios por seu trabalho e teve trechos publicados no livro “The Other Hundred”, em 2013. (Maryellen Bãdãrãu) 

Veja o ensaio aqui.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Receita da mulher perfeita


Descrição para cegos: ilustração do que seria o "Guia da boa esposa".

por Jade Santos

INGREDIENTES:
  •          2 copos de obediência;
  •          ½ xícara de inteligência (não se pode ser muito inteligente, pois os homens adoram as burrinhas);
  •          1 colher de sopa de bondade
  •          4 beijos por dia (no máximo, não seja muito pegajosa);
  •          Beleza ao extremo (neste quesito podem exagerar, eles preferem as gostosas);
  •          2 filhos (de preferência um casal);

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Oito anos de Lei Maria da Penha


Descrição para cegos:imagem de uma menina sentada de cabeça baixa, escondendo
o rosto nos braços.


Este ano a Lei Maria da Penha (Lei 11.340) completou oito anos de existência e nos alertou para dados importantes – e alarmantes – sobre a violência contra a mulher no Brasil.
Desde sua criação, a Lei Maria da Penha vem exercendo um papel crucial para as mulheres que são agredidas e precisam de um apoio moral e judicial diante das agressões. De acordo com a fundação Perseu Abramo, acontece uma agressão a cada quinze segundos no Brasil. Na maior parte dos casos, os agressores são membros da própria família da vítima, chegando a um percentual nove vezes maior do que o considerado como hostilidades ocorridas no trabalho ou na rua.
Entretanto, esses números podem ser ainda maiores, se considerarmos a possibilidade de que existe uma quantidade de mulheres que não denunciam seus agressores em decorrência do medo.
A violência contra a mulher ainda é muito recorrente no Brasil devido ao entranhamento sociocultural de uma ideologia sexista que perdura há séculos no país, desde a divisão do trabalho até o padrão machista nas ligações afetivas, contribuindo para uma relação de gênero desigual. (Maryellen Bãdãrãu)

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Traços femininos ou feministas?


Descrição para cegos: menina segura cartaz escrito "Quando crescer quero ser o que eu quiser".

Carolina é uma menina bonita, sem muita frescura, até vaidosa. Ela tem onze anos, mas com postura de adulta. A maturidade de Carolina não se dá no comportamento de uma precoce adolescente, e sim na firmeza que expõe seus posicionamentos. Ela sabe quem é, em qual contexto está inserida e o que não quer ser.
Comparada a muita criança de sua escola, percebe-se que Carolina tem uma família aparentemente estruturada, sem grandes danos, apenas com os mesmos valores estereotipados. Por que afirmo isso? Porque Carolina não se espelha em seus pais.