sábado, 28 de fevereiro de 2015

A representação de gênero na MPB

Descrição para cegos: ilustração da figura de um
ipod e os fones de ouvido feitos a lápis.
Por Maryellen Bãdãrãu

Durante a construção milenar dos ideais femininos como afirmação dos direitos das mulheres, houve lutas e revoluções que incentivaram o desenvolvimento de trabalhos artísticos, musicais e culturais. Porém, na linha do tempo da música popular brasileira, há composições que reforçam os estereótipos e a desigualdade de gênero.

Como um modo de reafirmar não só as diferenças biológicas, mas também as sociais, a mulher é representada como traidora, que abandona o lar, que é fútil, oportunista e fonte de prazer. Grande parte desse repertório é disseminada com a ajuda das grandes mídias e tem muita aceitação da sociedade, estimulando o mercado fonográfico a continuar com a exploração.
Esse tipo de abuso incita na população atitudes discriminatórias e estereotipadas, uma vez que a indústria cultural é ligada a setores hegemônicos, que enquadram padrões e os vende como uma verdade absoluta, reproduzindo discursos conservadores no qual o corpo social já é familiarizado.


Abaixo estão algumas músicas que fizeram ou fazem sucesso por falar mal das mulheres:
Vingança – Lupicínio Rodrigues

Nunca – Lupicínio Rodrigues

Boneca de pano – Assis Valente

Serenata – Sílvio Caldas

Vamos Deixar de Intimidade – Mário Reis

Dom de Iludir – Caetano Veloso
https://www.youtube.com/watch?v=bTh8J6Yo-xM

Volte amor - Tayrone Cigano

Por Deus eu te amo – Tayrone Cigano

Nois gosta de novinha – Mc Sheldon e Boco

Porque homem não chora – Pablo

Pop 100 – Rei da Cacimbinha 

Lepo Lepo – Psirico

Ai se eu te pego – Michel Teló

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