A violência contra a
mulher está enraizada no nosso cotidiano e se manifesta de várias formas. Mas,
em uma sociedade machista como a do Brasil, muitas pessoas negam essas variações,
o que contribui para esconder a existência dessa violência e reforçar relações
de poder desiguais entre homens e mulheres que culmina em seu resultado trágico:
o feminicídio. Além disso, a indústria cultural difunde estereótipos de gênero,
reforçando o machismo e o sexismo. Confira uma reportagem sobre o assunto, produzida por mim, Carmem Ferreira,
Danilo Monteiro, Lucas Campos e Mikaella Pedrosa, para o site Viajante Paranoide. (Felipe Lima)
quarta-feira, 6 de dezembro de 2017
Violência contra a mulher é constante no Brasil
quinta-feira, 30 de novembro de 2017
"Girl power"
Confira a tirinha no tamanho original.
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Desaprincesamento
Descrição para cegos: Montagem com as fotos das professoras entrevistadas no estúdio, durante a entrevista. À esquerda: foto da professora Glória Rabay. À direita: foto da professora Zulmira Nóbrega. |
Neste sábado, o Espaço Experimental recebeu as professoras Glória Rabay e Zulmira Nóbrega, do Departamento de Jornalismo da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Elas foram convidadas para falar sobre desprincesamento, algo como o feminismo na infância, que permite as meninas se livrarem dos clichês impostos pelos padrões da sociedade conservadora e reproduzidos pelos meios de comunicação de massa. A produção foi de Gabriela Güllich, Marina Cabral e Robson Martins. O Espaço Experimental é um programa que vai ao ar todos os sábados, na Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do Curso de Jornalismo da UFPB. (Felipe Lima)
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sexta-feira, 17 de novembro de 2017
A cegueira dos estereótipos: a mulher muçulmana
Descrição para cegos: foto de uma jovem sorrindo. Ela está usando um véu tipicamente muçulmano. |
Por Felipe Lima
“As mulheres
muçulmanas não têm voz, são todas oprimidas e submissas e isso é culpa do Islã”.
A afirmação não surpreende ninguém. Não é difícil encontrar uma diversidade de
comentários que, como esse, refletem uma visão equivocada dessa religião, bem
como outros que difundem um discurso de ódio. É provável que as pessoas que têm
esse pensamento não conhecem, por exemplo, Huda Sha’rawi, líder feminista que
fundou a União das Feministas Egípcias há quase um século, ou a ex-premiê
paquistanesa Benazir Bhutto.
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Wéllida Karla Vieira
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Violência de gênero atinge mais as mulheres negras
Descrição para cegos: foto de manifestante segurando um cartaz com a frase “a carne mais barata do mercado é a carne negra”. Em segundo plano, há uma multidão. |
Quando se trata da
mulher negra da periferia, os crimes relacionados às questões de gênero assumem
formas diferentes. Elas são as mais atingidas e têm maior dificuldade no acesso
à Justiça. Conforme dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no
Brasil, uma mulher foi assassinada a cada duas horas em 2016 e, segundo
pesquisas complementares, entre as vítimas predominam as mulheres negras e
pobres. Confira uma reportagem sobre o assunto no site Brasil de Fato. (Felipe Lima)
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domingo, 12 de novembro de 2017
Representatividade de gênero em card game
Descrição para cegos: foto
de pessoas jogando card sobre uma mesa onde as cartas estão espalhadas.
|
Por
Lucas Campos
O segmento dos card games (ou jogos de
cartas) não difere muito do resto do universo nerd. Existe nele diversos tipos
de preconceito, como machismo, LGBTfobia, racismo e por aí vai. Se tocarmos na
tangente da representação, então, sabemos que encontraremos poucos personagens
que agradem às pessoas dos movimentos feminista, LGBTQ+ e negro. Além disso,
ainda há muitos estereótipos ao retratar pessoas desses grupos.
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sexta-feira, 27 de outubro de 2017
Andes apresenta campanha contra assédio sexual
Por Mikaella Pedrosa
A presidenta do Sindicato Nacional
dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - Andes-SN, Eblin Farage,
esteve presente no debate sobre assédio sexual realizado no dia 18 deste mês na
UFPB e apresentou a campanha do sindicato contra o assédio.
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terça-feira, 24 de outubro de 2017
Conheça o Fórum de Mulheres da UFPB
Descrição para
cegos: imagem mostra mesa composta pelas palestrantes descritas no texto. À
frente, uma faixa escrita: ‘Fora Temer’ e atrás uma foto escrita: ‘Mulheres
UFPB’.
|
Por Mikaella Pedrosa
Aconteceu terça-feira (18) o debate Assédio
Sexual nas universidades: enfrentamentos em tempos de crise, na Universidade
Federal da Paraíba. Trata-se de um movimento organizado pelo Fórum de Mulheres
em Luta da UFPB, que tem como objetivo discutir e ampliar políticas internas
para mulheres e grupos vulneráveis na Universidade Federal da Paraíba.
A mesa foi composta pelas representantes do
Fórum, Margarete Almeida, Juciane de Gregori e Ana Margarida Andrade dos
Santos; e pela presidenta nacional do sindicato das universidades públicas, o
Andes, Eblin Farage.
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terça-feira, 17 de outubro de 2017
#As Minas nos Games: Naiade
Por
Lucas Campos
Nascida em Goiás, Naiade Caparelli mora em
João Pessoa há quatro anos. Antes disso, ela já havia mergulhado no mundo dos
jogos virtuais – submergindo naquilo em que há de melhor e também de pior
neles. A estudante de Comunicação em Mídias Digitais começou a jogar online
quando tinha entre 13 e 14 anos. Hoje, com 23 anos, ela dedica uma parte de seu
tempo livre ao League of Legends, mas esse é apenas mais um dos muitos jogos em
que ela se aventurou.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
Revista Seito foi pioneira do feminismo no Japão
Apesar da modernização e de avanços que possibilitaram a escolarização de algumas mulheres, o Japão do começo do século XX ainda mantinha ideias patriarcais rigorosas quanto ao papel e o comportamento feminino. Nesse contexto, um grupo de mulheres elaborou um projeto voltado para a audiência feminina, uma publicação em que as japonesasse sentiram representadas.Trata-se da revista literária Seito, que em pouco tempo também acolheu a contestação dos valores da cultura patriarcal da época, tornando-se pioneira no movimento feminista do Japão. Leia a reportagem do Nexo Jornal. (Felipe Lima)
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segunda-feira, 9 de outubro de 2017
Evento busca desconstruir imagem da mulher muçulmana oprimida
Descrição para cegos: foto de Wéllida Karla Bezerra sorrindo para a câmera. Ela usa um véu colorido cobrindo todo o cabelo. |
O I Encontro de
Mulheres Muçulmanas ocorrerá na próxima terça-feira, no auditório do Centro de
Educação na UFPB. Coordenado pela professora Wéllida Karla Bezerra, busca
desmitificar preconceitos acerca da religião islã, principalmente os que
envolvem mulheres. A inciativa é do Programa de Pós-Graduação em Ciência das
Religiões da UFPB, do qual Wéllida é doutoranda. Ouça a reportagem que Carolina
Jurado realizou para o Espaço Experimental, que vai ao ar todos os sábados, na
Rádio Tabajara AM (1.110 KHz), produzido pela Oficina de Radiojornalismo do
Curso de Jornalismo da UFPB. (Felipe Lima).
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quinta-feira, 5 de outubro de 2017
#As Minas nos Games: Laís
Descrição para cegos: foto de Laís Figueiredo
olhando para a câmera.
|
Por Lucas Campos
Ela nem
mesmo lembra a idade com a qual começou a jogar. Estima, entretanto, que
começou em 2008, há quase 10 anos. Naquela época, a menina tinha um computador
“cabeção”, que fora comprado por seus pais, uma máquina não muito boa mesmo
para os padrões daquele tempo. Lembra-se que costumava jogar games mais bobos e
ingênuos, como Neopets ou Habbo Hotel, coisas que ela entende como
não-jogos.
quarta-feira, 27 de setembro de 2017
UFPB e ONU por elas
Descrição para cegos: cartaz de divulgação da caminhada com informações sobre horário, local e objetivo do evento. |
Por Mikaella Pedrosa
Acontece nesta quinta-feira (28), às 8h, a I Caminhada Eles Por Elas, na Universidade Federal da Paraíba. Trata-se de um movimento global, lançado em 2014 pela ONU Mulheres para promover o debate sobre a equidade de gênero e empoderamento feminino.
A UFPB vai ser a primeira Universidade da região Norte e Nordeste a fazer essa caminhada. Na oportunidade será assinado pela reitora Margareth Diniz um termo de adesão que firma compromisso de políticas internas voltadas para a igualdade de gêneros, visando diminuir, principalmente, casos de violência contra a mulher.
segunda-feira, 25 de setembro de 2017
A revolução será ciberfeminista
Descrição para cegos: foto mostra uma mulher tirando foto de uma parede grafitada |
Por Mikaella Pedrosa
Sem dúvida as paredes que limitavam o alcance das ideias feministas pelo mundo se tornaram inexistentes. A internet, em especial as redes sociais, proporcionou um meio essencial para a organização política do movimento feminista. Donna Haraway já problematizava em 1985 a “tecnocultura”, que seria a fusão entre o homem, a máquina e o produto disso influenciado por movimentos sociais, como o feminismo.
sábado, 23 de setembro de 2017
Conheça Beta, a robô feminista brasileira
Descrição
para cegos: foto mostra mulher negra gritando para a câmera e uma frase escrita
na imagem: "Olá, sou a Beta! Uma robô feminista até o último código!"
|
Potencializar a luta pelos direitos das
mulheres no Brasil: essa é a primeira mensagem de uma robô criada para
interagir no bate-papo do Facebook. Beta foi
criada no fim do mês passado e já ganhou 10 mil curtidas no perfil da rede
social. Basta chamar a robô "no inbox" para receber atualizações e se
não quiser mais conversar com ela, é só fechar a janela do chat. Confira a
notícia no site Olhar Digital. (Mikaella
Pedrosa)
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